Ainda te culpo.
Sei que não é verdade, mas ainda te culpo.
Tento não o fazer, porque sei que também saíste magoada... mas preciso de materializar a culpa em alguém e, inevitavelmente, és essa pessoa.
Sim. Culpo-te.
Por me teres deixado sem nada, por te teres fechado no teu próprio mundo, por te teres esquecido de como se ama.
Por me teres deixado sem nada, por te teres fechado no teu próprio mundo, por te teres esquecido de como se ama.
Levaste tudo o que era de meu e eu fiquei aqui vazio, inexistente, inexpressivo.
Não me compares a ti, porque não fazes ideia do que foi... do que é. Que me importa se sigo em frente, se não sais de mim?
Hoje, dóis-me. Tal como me doeste ontem e todos os outros dias. Custa-me saber que nem tempo tens para digerir o que aconteceu, para eu te doer.
Bem sei que, quando tiveres tempo, tudo vai abater sobre ti, mas a culpa é tua: sempre tiveste essa teimosia de esconder tudo e evitar sentir o que quer que seja, talvez pelos outros, talvez para tentar aproveitar o sorriso falso que tentas pôr, mas que a mim não me engana. Na verdade, nunca enganou.
Não me perguntas como estou, porque nem de mim te lembras. Se to disser, vais negar e voltar a repetir o mesmo de sempre. A falta de tempo nunca te impediu de falar comigo, porque era comigo que querias falar. E agora...?
O tempo forçou a minha resignação, mas ainda te culpo, por mais que finja que não, por mais que o ignore, e mesmo sendo tu a minha pessoa favorita. Talvez por isso seja tão fácil culpar-te...
Quando desististe de mim, deixaste-te para trás, esqueceste-te de ti própria. Não me admira que tenha chegado ao fim.
Só não te quero magoar e enquanto não descobrires que me sinto assim, está tudo bem. Aparentemente a teimosia não é só tua.
E o pior... é que a culpa também é minha.
Não me compares a ti, porque não fazes ideia do que foi... do que é. Que me importa se sigo em frente, se não sais de mim?
Hoje, dóis-me. Tal como me doeste ontem e todos os outros dias. Custa-me saber que nem tempo tens para digerir o que aconteceu, para eu te doer.
Bem sei que, quando tiveres tempo, tudo vai abater sobre ti, mas a culpa é tua: sempre tiveste essa teimosia de esconder tudo e evitar sentir o que quer que seja, talvez pelos outros, talvez para tentar aproveitar o sorriso falso que tentas pôr, mas que a mim não me engana. Na verdade, nunca enganou.
Não me perguntas como estou, porque nem de mim te lembras. Se to disser, vais negar e voltar a repetir o mesmo de sempre. A falta de tempo nunca te impediu de falar comigo, porque era comigo que querias falar. E agora...?
O tempo forçou a minha resignação, mas ainda te culpo, por mais que finja que não, por mais que o ignore, e mesmo sendo tu a minha pessoa favorita. Talvez por isso seja tão fácil culpar-te...
Quando desististe de mim, deixaste-te para trás, esqueceste-te de ti própria. Não me admira que tenha chegado ao fim.
Só não te quero magoar e enquanto não descobrires que me sinto assim, está tudo bem. Aparentemente a teimosia não é só tua.
E o pior... é que a culpa também é minha.
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